quinta-feira, 30 de agosto de 2007

Métodos Contraceptivos

Depois de tanto falarmos em sexo, chegamos à conclusão que também deveriamos falar dos métodos contraceptivos, pois o amor ou o sexo é muito bonito muito bonito, mas nos dias que correm temos que saber proteger-nos. Pois, não é só o risco de engravidar que está em jogo, também não podemos descuidar as doenças sexualmente transmissiveis, e como diz a minha mãe "o seguro morreu de velho!".
  • Comecemos então pela pílula, aquela coisa milagrosa, que para além de prevenir a gravidez também serve de tratamento para quem tem ovários poliquísticos. Existem várias marcas e cada mulher se adapta melhor a cada uma, daí que seja aconselhável que antes de começar a tomar a pílula consultem um genécologista.
Tipos de pílulas orais: A pílula do dia seguinte (pílula pós-coital) é para ser usada por mulheres que não usaram nenhum método contraceptivo. "É para casos de emergência", lembra o médico. São somente duas pílulas com doses maiores de hormônio. Devem ser ingerida até, no máximo, 72 horas após o acto sexual. A segunda pílula deve ser tomada com intervalo de 12 horas em relação à primeira. Depois de 3 a 5 dias, a mulher irá ter a menstruação.

A pílula vaginal é outra alternativa para aquelas mulheres que repelem os remédios orais. "Algumas mulheres têm náuseas e vomitos. Para elas, é indicado o uso". Isso porque tanto o vómito quanto a diarréia diminuem a eficácia da pílula, que já não é 100%. A eficácia teórica da pílula oral é de que em um ano, em cada 100 mulheres, 0,3 a 07 mulheres ficarão grávidas. Mas como algumas se esquecem de tomar ou passam mal e vomitam, o que acontece, na realidade, é que de 5 a 8 mulheres ficarão grávidas num universo de 100 mulheres.

  • Adesivo
O adesivo é uma forma recente de contracepção, mas com eficácia igual a dos anticoncepcionais orais, entre 99,3% a 99,6% (o risco de uma gravidez fica entre 0,4% a 0,7%). O que, talvez possa gerar dúvida entre as mulheres é se a aderência sobre a pele é mesmo segura. Como se utiliza: Em uma embalagem vêm três adesivos, um para cada semana (num total de 21 dias). Ou seja, a mulher inicia o método no primeiro dia de menstruação e fica com o contraceptivo colado à pele por sete dias consecutivos. No fim da terceira semana, ele é retirado e a mulher fica sete dias sem usar para que ocorra a menstruação. Existem quatro locais para aderir o anticoncepcional: braço, paleta (costas), abdômen e acima dos glúteos. Polisseni diz que a actriz Deborah Secco, por exemplo, até já desfilou com um adesivo colado ao braço. "Tem gente que nem desconfia que o adesivo é um tipo de anticoncepcional e pensa que é moda de artista. Acaba se tornando uma forma de divulgar o método".
  • Díu
O diafragma é feito de borracha e é flexível. A primeira vez, quem coloca é o ginecologista, mas depois é a própria mulher quem vai encaixá-lo duas horas antes da relação sexual e retirá-lo seis horas depois. Este intervalo de tempo é importante. Só que é um método que necessita de outra barreira: o espermaticida, que deve ser passado na parte côncava do diafragma.
  • Preservativo
Este é o método contraceptivo mais utilizado em todo o mundo, que ajuda não só no planejamento familiar como também evita a transmissão de diversas DSTs. É feito de látex ou poliuretano e geralmente vem já lubrificado, existindo em várias cores, aromas e tamanhos. Deve estar presente durante todo o acto sexual: deve colocar-se antes de iniciar a penetração e retirar-se depois da ejaculação, antes que o pénis perca a erecção.

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